Inscrições abertas
O curso de desenvolvimento e aperfeiçoamento profissional em Imagem e Museologia Social - uma iniciativa da coordenação de Museologia do Museu do Homem do Nordeste, ligado à Diretoria de Documentação - terá a coordenação acadêmica e pedagógica compartilhada entre os Doutores Ciema Silva de Mello (Muhne/Fundaj) e Milton Roberto Ribeiro (Guran), e tem como premissa a idéia de que a imagem constitui um dos mais eficazes recursos de prospecção antropológica, uma vez que “ver” é condição essencial de compreender, e não haverá museologia social, ou seja, a transformação de Museus em agente ativos de inclusão social, se o Museu não compreender quem são e como vivem os homens reais, sem os quais não há a possibilidade de agência social. Este curso tem como principal objetivo desenvolver estudos em Antropologia, Museologia, Educação e Turismo Cultural, se realiza no âmbito do programa EDUCAÇÃO PARA A DIVERSIDADE E CIDADANIA do MEC. Sua ação é integrada ao programa de pesquisas em Antropologia e Museologia, intitulado “Prospecção dos Nordestes Brasileiros”, com o propósito de reunir subsídios que lhe permitam desficcionalizar o Nordeste musealizado.
Este curso é um desdobramento do Theória, encontro anual, promovido pelo Muhne, que busca socializar com os profissionais da imagem os problemas implicados na desficcionalização do Nordeste musealizado, cuja proposta constitui a meta do modelo museológico em vigor no Museu do Homem do Nordeste, visto que não há como justificar que a representação institucional da região não possua um índice aceitável de coincidência com o Nordeste real, vivo. Neste contexto, o Theória foi criado para empreender uma reflexão coletiva sobre a imagem na narrativa museológica do Muhne, reunindo, no último encontro, 223 inscritos. A partir desses encontros tornou-se latente a urgência de se organizar encontros mais sistemáticos, com o fim de permitir o aprofundamento dessas discussões para, assim, buscarmos respostas aceitáveis para a pergunta: na paisagem etnográfica da região quais seriam os Nordestes principais e quais seriam os Nordeste afluentes identificáveis, pela diferença, na realidade, pois o Nordeste visível em Salvador não é evidentemente o mesmo, visível na fronteira do Maranhão com Tocantins?
Como seria rigorosamente impossível investigar a região com os parâmetros da observação participante, o recurso foi substituir o tempo por imagem. A nosso ver, a imagem é o único meio capaz de atribuir ao Museu a qualidade tão necessária, quanto difícil de adquirir: a ubiquidade. Estar em todo o Nordeste e recolher a experiência viva da Região para incorporar à sua narrativa museológica, a qual, permanecerá, sem o apoio da imagem, ficcional.
Objetivo principal
Desenvolver uma reflexão sobre a nova função do museu como agente social e capacitar museólogos, pesquisadores em Ciências Sociais, documentaristas, fotógrafos e profissionais das áreas afins na utilização da imagem como um instrumento da museologia social, tanto nos trabalhos de campo (coleta de material e documentação fotográfica), quanto na formação de um corpus de imagens de diversas procedências que se integre ao projeto expográfico.
Público alvo
Graduados em Museologia, Ciências Sociais, Fotografia e Cinema, Comunicação Social, Arquitetura, Design e áreas afins, além de estudantes de graduação e fotógrafos em geral.
Estrutura curricular
O curso se realizará de maio a novembro de 2011, com aulas às sextas-feiras, das 18 às 21hs; e aos sábados, das 9 às 12h e das 14 às 17hs. Carga horária total de 126 horas/aula, dividida em 14 módulos de 9h/a.
Período de Inscrições: de 11 a 17 de maio/2011
Documentação necessária para inscrição:
- Ficha de inscrição preenchida
- Currículo
- Carta de intenção (máximo 20 linhas)
Enviar para: museologia@fundaj.gov.br
A lista dos selecionados será divulgada no dia 19/05/11, no site da Fundaj.
Critérios de seleção: vinculação institucional, engajamento em projetos efetivos, formação profissional e acadêmica (20% das vagas para graduandos).
Nº Vagas: 60.
Local: Museu do Homem do Nordeste/Fundação Joaquim Nabuco
Av. 17 de Agosto, 2187 - Casa Forte - Recife/PE
Informações: museologia@fundaj.gov.br
PROGRAMA DO CURSO
1. Museologia Social: Maio 20 e 21 - Paula Assunção
Antecedentes e formação da Museologia Social na História recente da Museologia. As declarações de Santiago, Quebec e Caracas. A expansão e problematização da noção de patrimônio e a redefinição do objeto museológico. A museologia social como vetor de “museologias informais”, legitimadora dos museus em seus respectivos contextos. (9h/a)
2. A Imagem no Panorama da Museologia – a estetização dos objetos etnográficos: Junho 10 e 11 - Pierre Jordan
Proposta expositivas, organização de exposição e estetização dos objetos etnográficos. A imagem e a contextualização dos objetos etnográficos. A imagem como peça de convicção no discurso museológico.
3. Museologia Social e Memória: Junho 17 e 18 - Mario Chagas
A inversão do campo museológico. Memórias dominantes revistas por memórias dominadas. Ressignificação de acervos e/ou ressignificação de memórias. Memória, museu e construções identitárias; folclore e cultura popular; debates em torno da noção culturas subalternas e dominantes; o conceito de circularidade social aplicado a museologia. (9h/a)
4. A história da fotografia e sua presença nos museus: Julho 1 e 2 - Pedro Vasquez
Processos precursores, invenção da fotografia, os primeiros processos fotográficos, as escolas estéticas, grandes autores. A invenção paralela da fotografia no Brasil. Apresentação e análise do trabalho de grandes mestres da documentação social; das vanguardas estéticas e do fotojornalismo. A entrada da fotografia nos museus históricos e de arte; a fotografia como objeto museológico (9h/a).
5. Fontes de memória e narrativas museográficas: Julho 08 e 09 – Ana Maria Mauad
Delimitação do conceito de fontes de memória dentro da renovação dos estudos históricos e das políticas das identidades sociais. A memória como objeto da História; destaque para as fontes fotográficas e fontes orais. A presença da fotografia nos museus e os desafios da produção de narrativas museográficas sobre memórias privadas e públicas; fontes orais e os usos sociais da memória na renovação dos museus. (9h/a).
6. A função Social dos Museus - Museu e Patrimônio: Julho 15 e 16 – Adélia Borges
A função social dos museus, as condições da produção das narrativas museológicas com base na discussão sobre patrimônio. A contextualização do discurso museológico sobre o significado de patrimônio. Patrimônio artístico e patrimônio histórico; Gestão museológica participativa; a responsabilidade civil do museu; Estatuto Nacional dos Museus, IBRAM. Museus como agentes ativos de inclusão e coesão sociais, patrimônio e identidades. (9h/a)
7. Museologia Social e Novos Modelos de Comunicação: Agosto 19 e 20 Marília Xavier Cury
Comunicação em Museu. A museografia como meio autônomo de comunicação. A concepção e a prática dos conceptores X a percepção e a prática dos visitantes. A experiência Museal como fenômeno de comunicação. Novos públicos, novas demandas museológicas. (9h/a)
8. Imagem e Ciências Sociais: Agosto 5 e 6 - Milton Guran
A trajetória da imagem nas ciências sociais; a fotografia instrumento da pesquisa social; fotografia, cinema e vídeo na antropologia, sociologia e imagem. Um olhar sobre o “Outro”; a postura do fotógrafo pesquisador no trabalho de campo; a constituição de um corpus fotográfico; adequação dos procedimentos de produção às particularidades da pesquisa. Fotografia e contextualização museológica. (9h/a)
9. Linguagem fotográfica e videolgráfica: Agosto 19 e 20 - Vicent Carreli
A função do olhar, a natureza da imagem, elementos da linguagem fotográfica, fotografia eficiente, procedimentos de forma e de conteúdo na construção de uma estética fotográfica. Leitura da imagem fotográfica. (9h/a)
10. Iconografia: Setembro 02 e 03 - Ana Luiza Sallas
Formação de um corpus iconográfico. Prospecção e produção de iconografia para fins expositivos. Classificação e análise de peças iconográficas e formas de utilização
11. Conservação e preservação de fotografias: Setembro 16 e 17- Sandra Baruki
Inventários dos diversos processos e suportes fotográficos e suas especificidades. Métodos e práticas de conservação e preservação de fotografias. (9h/a)
12. Curadoria: Setembro 30 e Outubro 01 - Cristiana Barreto
Princípios gerais de curadoria: construção do objeto, produção de sentido, função social. Discurso fotográfico: articulação entre texto e foto e entre imagem e objeto. (9 h/a)
13. Concepção e design expográficos: Outubro 14 e 15 - Jair de Souza
Interpretação plástica e espacial de um projeto curatorial. Concepção e construção de projetos expositivos: recursos e procedimentos. Apresentação e análise de casos.
14. A Musealização do conflito e da exclusão: Novembro 04 e 05 – Ciema de Mello
Ética museológica. Memórias excluídas, memórias subterrâneas, memórias clandestinas. A educação da memória. Estudo de caso: o Museu do Homem do Nordeste e a musealização dos Nordestes dissidentes. As tensões entre os princípios museológicos e os limites dos procedimentos expográficos. (9h/a)
Corpo Docente:
Ana Luiza Fayet Sallas - Antropóloga e historiadora, ex-diretora do MAE/UFPR.
Ana Maria Mauad - Historiadora, coordenadora do LABHOI.
Ciema de Mello – Antropóloga (Fundaj / Museu do Homem do Nordeste).
Cristiana Barreto – Arqueóloga (USP) e curadora.
Jair de Souza – Designer, autor do premiado projeto museográfico do Museu do Futebol, entre outros.
Marília Xavier Cury – Museóloga. Professora doutora da USP, atuando no Museu de Arqueologia e Etnologia.
Mario Chagas – Museólogo, Diretor do Departamento de Processos Museais - IBRAM. Professor doutor da Unirio.
Milton Guran – Fotógrafo, antropólogo, pesquisador do LAHOI UFF.
Paula Assunção – Diretora do Mestrado Internacional em Museologia da Reimwardt Academy – faculdade da Escola de Artes, em Amsterdã, vice-presidente do MINOM (Movimento Internacional da Nova Museologia), em Lisboa, membro do conselho da Fundação Mondrian (Holanda), conselheira de projetos do fundo Prince Claus para cultura e desenvolvimento.
Pedro Vasquez - Fotógrafo, historiador da fotografia e criador e ex-diretor do Instituo Nacional da Fotografia da Funarte .
Pierre Jordan – Antropólogo e professor da EHESS - Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales (Paris), pesquisador residente no Brasil.
Sandra Baruki - Diretora do CCPF - Centro de Conservação e Preservação de Fotografia da Funarte.
Adélia Borges – Jornalista e curadora especializada em design e autora do livro “Designer não é Personal Trainer”. Escreveu e dirigiu a revista Design & Interiores, foi editora de design do jornal Gazeta Mercantil. Dirigiu o Museu da Casa Brasileira e foi curadora das mostras “Uma História do Sentar”, no Museu Oscar Niemeyer, e “Kumuro – Bancos Indígenas da Amazônia”, no Carreau du Temple, em Paris.
Vicent Carreli – Fotógrafo, documentarista e coordenador do projeto ‘Vídeos nas Aldeias’.
Fonte: http://www.fundaj.gov.br/notitia/servlet/newstorm.ns.presentation.NavigationServlet?publicationCode=16&pageCode=1474&textCode=16148&date=currentDate
O curso de desenvolvimento e aperfeiçoamento profissional em Imagem e Museologia Social - uma iniciativa da coordenação de Museologia do Museu do Homem do Nordeste, ligado à Diretoria de Documentação - terá a coordenação acadêmica e pedagógica compartilhada entre os Doutores Ciema Silva de Mello (Muhne/Fundaj) e Milton Roberto Ribeiro (Guran), e tem como premissa a idéia de que a imagem constitui um dos mais eficazes recursos de prospecção antropológica, uma vez que “ver” é condição essencial de compreender, e não haverá museologia social, ou seja, a transformação de Museus em agente ativos de inclusão social, se o Museu não compreender quem são e como vivem os homens reais, sem os quais não há a possibilidade de agência social. Este curso tem como principal objetivo desenvolver estudos em Antropologia, Museologia, Educação e Turismo Cultural, se realiza no âmbito do programa EDUCAÇÃO PARA A DIVERSIDADE E CIDADANIA do MEC. Sua ação é integrada ao programa de pesquisas em Antropologia e Museologia, intitulado “Prospecção dos Nordestes Brasileiros”, com o propósito de reunir subsídios que lhe permitam desficcionalizar o Nordeste musealizado.
Este curso é um desdobramento do Theória, encontro anual, promovido pelo Muhne, que busca socializar com os profissionais da imagem os problemas implicados na desficcionalização do Nordeste musealizado, cuja proposta constitui a meta do modelo museológico em vigor no Museu do Homem do Nordeste, visto que não há como justificar que a representação institucional da região não possua um índice aceitável de coincidência com o Nordeste real, vivo. Neste contexto, o Theória foi criado para empreender uma reflexão coletiva sobre a imagem na narrativa museológica do Muhne, reunindo, no último encontro, 223 inscritos. A partir desses encontros tornou-se latente a urgência de se organizar encontros mais sistemáticos, com o fim de permitir o aprofundamento dessas discussões para, assim, buscarmos respostas aceitáveis para a pergunta: na paisagem etnográfica da região quais seriam os Nordestes principais e quais seriam os Nordeste afluentes identificáveis, pela diferença, na realidade, pois o Nordeste visível em Salvador não é evidentemente o mesmo, visível na fronteira do Maranhão com Tocantins?
Como seria rigorosamente impossível investigar a região com os parâmetros da observação participante, o recurso foi substituir o tempo por imagem. A nosso ver, a imagem é o único meio capaz de atribuir ao Museu a qualidade tão necessária, quanto difícil de adquirir: a ubiquidade. Estar em todo o Nordeste e recolher a experiência viva da Região para incorporar à sua narrativa museológica, a qual, permanecerá, sem o apoio da imagem, ficcional.
Objetivo principal
Desenvolver uma reflexão sobre a nova função do museu como agente social e capacitar museólogos, pesquisadores em Ciências Sociais, documentaristas, fotógrafos e profissionais das áreas afins na utilização da imagem como um instrumento da museologia social, tanto nos trabalhos de campo (coleta de material e documentação fotográfica), quanto na formação de um corpus de imagens de diversas procedências que se integre ao projeto expográfico.
Público alvo
Graduados em Museologia, Ciências Sociais, Fotografia e Cinema, Comunicação Social, Arquitetura, Design e áreas afins, além de estudantes de graduação e fotógrafos em geral.
Estrutura curricular
O curso se realizará de maio a novembro de 2011, com aulas às sextas-feiras, das 18 às 21hs; e aos sábados, das 9 às 12h e das 14 às 17hs. Carga horária total de 126 horas/aula, dividida em 14 módulos de 9h/a.
Período de Inscrições: de 11 a 17 de maio/2011
Documentação necessária para inscrição:
- Ficha de inscrição preenchida
- Currículo
- Carta de intenção (máximo 20 linhas)
Enviar para: museologia@fundaj.gov.br
A lista dos selecionados será divulgada no dia 19/05/11, no site da Fundaj.
Critérios de seleção: vinculação institucional, engajamento em projetos efetivos, formação profissional e acadêmica (20% das vagas para graduandos).
Nº Vagas: 60.
Local: Museu do Homem do Nordeste/Fundação Joaquim Nabuco
Av. 17 de Agosto, 2187 - Casa Forte - Recife/PE
Informações: museologia@fundaj.gov.br
PROGRAMA DO CURSO
1. Museologia Social: Maio 20 e 21 - Paula Assunção
Antecedentes e formação da Museologia Social na História recente da Museologia. As declarações de Santiago, Quebec e Caracas. A expansão e problematização da noção de patrimônio e a redefinição do objeto museológico. A museologia social como vetor de “museologias informais”, legitimadora dos museus em seus respectivos contextos. (9h/a)
2. A Imagem no Panorama da Museologia – a estetização dos objetos etnográficos: Junho 10 e 11 - Pierre Jordan
Proposta expositivas, organização de exposição e estetização dos objetos etnográficos. A imagem e a contextualização dos objetos etnográficos. A imagem como peça de convicção no discurso museológico.
3. Museologia Social e Memória: Junho 17 e 18 - Mario Chagas
A inversão do campo museológico. Memórias dominantes revistas por memórias dominadas. Ressignificação de acervos e/ou ressignificação de memórias. Memória, museu e construções identitárias; folclore e cultura popular; debates em torno da noção culturas subalternas e dominantes; o conceito de circularidade social aplicado a museologia. (9h/a)
4. A história da fotografia e sua presença nos museus: Julho 1 e 2 - Pedro Vasquez
Processos precursores, invenção da fotografia, os primeiros processos fotográficos, as escolas estéticas, grandes autores. A invenção paralela da fotografia no Brasil. Apresentação e análise do trabalho de grandes mestres da documentação social; das vanguardas estéticas e do fotojornalismo. A entrada da fotografia nos museus históricos e de arte; a fotografia como objeto museológico (9h/a).
5. Fontes de memória e narrativas museográficas: Julho 08 e 09 – Ana Maria Mauad
Delimitação do conceito de fontes de memória dentro da renovação dos estudos históricos e das políticas das identidades sociais. A memória como objeto da História; destaque para as fontes fotográficas e fontes orais. A presença da fotografia nos museus e os desafios da produção de narrativas museográficas sobre memórias privadas e públicas; fontes orais e os usos sociais da memória na renovação dos museus. (9h/a).
6. A função Social dos Museus - Museu e Patrimônio: Julho 15 e 16 – Adélia Borges
A função social dos museus, as condições da produção das narrativas museológicas com base na discussão sobre patrimônio. A contextualização do discurso museológico sobre o significado de patrimônio. Patrimônio artístico e patrimônio histórico; Gestão museológica participativa; a responsabilidade civil do museu; Estatuto Nacional dos Museus, IBRAM. Museus como agentes ativos de inclusão e coesão sociais, patrimônio e identidades. (9h/a)
7. Museologia Social e Novos Modelos de Comunicação: Agosto 19 e 20 Marília Xavier Cury
Comunicação em Museu. A museografia como meio autônomo de comunicação. A concepção e a prática dos conceptores X a percepção e a prática dos visitantes. A experiência Museal como fenômeno de comunicação. Novos públicos, novas demandas museológicas. (9h/a)
8. Imagem e Ciências Sociais: Agosto 5 e 6 - Milton Guran
A trajetória da imagem nas ciências sociais; a fotografia instrumento da pesquisa social; fotografia, cinema e vídeo na antropologia, sociologia e imagem. Um olhar sobre o “Outro”; a postura do fotógrafo pesquisador no trabalho de campo; a constituição de um corpus fotográfico; adequação dos procedimentos de produção às particularidades da pesquisa. Fotografia e contextualização museológica. (9h/a)
9. Linguagem fotográfica e videolgráfica: Agosto 19 e 20 - Vicent Carreli
A função do olhar, a natureza da imagem, elementos da linguagem fotográfica, fotografia eficiente, procedimentos de forma e de conteúdo na construção de uma estética fotográfica. Leitura da imagem fotográfica. (9h/a)
10. Iconografia: Setembro 02 e 03 - Ana Luiza Sallas
Formação de um corpus iconográfico. Prospecção e produção de iconografia para fins expositivos. Classificação e análise de peças iconográficas e formas de utilização
11. Conservação e preservação de fotografias: Setembro 16 e 17- Sandra Baruki
Inventários dos diversos processos e suportes fotográficos e suas especificidades. Métodos e práticas de conservação e preservação de fotografias. (9h/a)
12. Curadoria: Setembro 30 e Outubro 01 - Cristiana Barreto
Princípios gerais de curadoria: construção do objeto, produção de sentido, função social. Discurso fotográfico: articulação entre texto e foto e entre imagem e objeto. (9 h/a)
13. Concepção e design expográficos: Outubro 14 e 15 - Jair de Souza
Interpretação plástica e espacial de um projeto curatorial. Concepção e construção de projetos expositivos: recursos e procedimentos. Apresentação e análise de casos.
14. A Musealização do conflito e da exclusão: Novembro 04 e 05 – Ciema de Mello
Ética museológica. Memórias excluídas, memórias subterrâneas, memórias clandestinas. A educação da memória. Estudo de caso: o Museu do Homem do Nordeste e a musealização dos Nordestes dissidentes. As tensões entre os princípios museológicos e os limites dos procedimentos expográficos. (9h/a)
Corpo Docente:
Ana Luiza Fayet Sallas - Antropóloga e historiadora, ex-diretora do MAE/UFPR.
Ana Maria Mauad - Historiadora, coordenadora do LABHOI.
Ciema de Mello – Antropóloga (Fundaj / Museu do Homem do Nordeste).
Cristiana Barreto – Arqueóloga (USP) e curadora.
Jair de Souza – Designer, autor do premiado projeto museográfico do Museu do Futebol, entre outros.
Marília Xavier Cury – Museóloga. Professora doutora da USP, atuando no Museu de Arqueologia e Etnologia.
Mario Chagas – Museólogo, Diretor do Departamento de Processos Museais - IBRAM. Professor doutor da Unirio.
Milton Guran – Fotógrafo, antropólogo, pesquisador do LAHOI UFF.
Paula Assunção – Diretora do Mestrado Internacional em Museologia da Reimwardt Academy – faculdade da Escola de Artes, em Amsterdã, vice-presidente do MINOM (Movimento Internacional da Nova Museologia), em Lisboa, membro do conselho da Fundação Mondrian (Holanda), conselheira de projetos do fundo Prince Claus para cultura e desenvolvimento.
Pedro Vasquez - Fotógrafo, historiador da fotografia e criador e ex-diretor do Instituo Nacional da Fotografia da Funarte .
Pierre Jordan – Antropólogo e professor da EHESS - Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales (Paris), pesquisador residente no Brasil.
Sandra Baruki - Diretora do CCPF - Centro de Conservação e Preservação de Fotografia da Funarte.
Adélia Borges – Jornalista e curadora especializada em design e autora do livro “Designer não é Personal Trainer”. Escreveu e dirigiu a revista Design & Interiores, foi editora de design do jornal Gazeta Mercantil. Dirigiu o Museu da Casa Brasileira e foi curadora das mostras “Uma História do Sentar”, no Museu Oscar Niemeyer, e “Kumuro – Bancos Indígenas da Amazônia”, no Carreau du Temple, em Paris.
Vicent Carreli – Fotógrafo, documentarista e coordenador do projeto ‘Vídeos nas Aldeias’.
Fonte: http://www.fundaj.gov.br/notitia/servlet/newstorm.ns.presentation.NavigationServlet?publicationCode=16&pageCode=1474&textCode=16148&date=currentDate
Geysa, você salvou a minha vida.
ResponderExcluirPrecisava da referência do curso pra um trabalho e só achei aqui!
Obrigada!