sábado, 7 de novembro de 2009

Indústria do armamento é tema do novo romance de Saramago

Falar em extrema-direita lembra o fascismo, embora Saramago tenha repugnância pelo termo


EFE/Sebastião MoreiraEFE/Sebastião Moreira
Escritor português sugere que os trabalhadores parem de construir armas.
O escritor português José Saramago contou ontem que seu próximo romance, que já começou a escrever, não será sobre o Corão, mas sobre algo tão importante como todos os livros sagrados do mundo: a ausência de greves na indústria do armamento. "Por que não há greves na indústria do armamento?", questionou Saramago ao apresentar seu romance, "Caim", na Casa da América de Madri e revelar o segredo que costuma guardar até o final sobre o livro que tem em andamento em cada ocasião.

A greve à qual se refere o Nobel de Literatura não é movida pelos trabalhadores em busca de melhores salários, mas a qual os trabalhadores (na maioria engenheiros) parem de construir armas pelo simples fato de as mesmas servirem para matar as pessoas. "Esse é o tema: as armas, quem as faz, quem as trafica. Estão por todas as partes. A televisão mostra continuamente cenas de violência com as quais fica claro que a vida não tem nenhuma importância", explicou o escritor.

O assunto surgiu a partir da pergunta de um jornalista colombiano que questionou: por que em seu país, de tradição esquerdista, a luta armada levou a ascensão da extrema-direita? Sem referir-se concretamente à Colômbia, Saramago admitiu a dificuldade de saber hoje em dia onde está a esquerda, a extrema-direita e o fascismo, que não acabou. "Tudo se mistura e é corruptível. Se a extrema-direita gosta de aproveitar-se da luta armada, está na natureza das coisas".

O escritor demonstrou preocupação "com o desvio de rota dos movimentos de esquerda e acredita que a palavra mais importante deveria estar na ponta da língua de todos, um simples não, algo tão pequeno e que tanto compromete". Falar em extrema-direita lembra o fascismo, embora Saramago tenha repugnância pelo termo.

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