“Do Morro?” questiona João do morro na cultura pernambucana
A programação desta noite do Cine-PE parece anexar interesse extra pelo imaginário da cultura popular pernambucana. Na categoria de filmes em 35mm, “Faço de mim o que quero”, de Sérgio Oliveira e Petrônio Lorena, radiografa a resistência brega no Recife: os diretores apontam câmera intrusa para representantes autênticos dessa estética, num tipo de registro etnográfico com fins lucrativos. Recorte turbulento contrário ao minimalismo visual de “Azul”, curta de Eric Laurence que explora drama de senhora do interior pernambucano.
A noite começa com “Do morro?”, de Mykaela Plotkin e Rafael Montenegro, filme que investiga o auê em torno do cantor para além da geografia da periferia. “Tive interesse pelo tema quando vi um show dele no Quintal do Lima. Fiquei impressionada pela letra e pelo frenesi do público”, conta Mykaela. “Fui ao morro na semana seguinte para ver a apresentação lá e percebi outra relação do público com a música. O filme termina sendo um grande questionamento: parte de João do Morro para investigar o consumo cultural e os mecanismos de divulgação artística”, explica a diretora. Completam a noite os curtas “Ensaio de cinema” (RJ), “A montanha mágica” (CE) e “Circuito interno” (SP).
O único longa-metragem da noite é “As melhores coisas do mundo”, de Lais Bodanzky, exemplar de cinema que explora impressões sentimentais de um garoto de 15 anos, interessado em tocar guitarra e beijar na boca. Esse período de transição entre época em que a maior preocupação era ser popular na escola e a vida adulta surge como motivação da narrativa.
Amanhã, às 15h, no Hotel Palace, em Boa Viagem, há palestra aberta ao público sobre o tema “Perspectivas e cenários para a indústria audiovisual no quadriênio 2011/2014: formulando proposições para os segmentos da produção, distribuição e exibição”, com Luiz Joaquim (crítico de cinema da Folha de Pernambuco e curador do Cinema da Fundação), Hormar Castelo, responsável pela programação do GNC Cinemas (RS), e Cícerto Araòn, debate moderado pelo jornalista Rodrigo Fonseca.
Fonte: Folha de Pernambuco
A noite começa com “Do morro?”, de Mykaela Plotkin e Rafael Montenegro, filme que investiga o auê em torno do cantor para além da geografia da periferia. “Tive interesse pelo tema quando vi um show dele no Quintal do Lima. Fiquei impressionada pela letra e pelo frenesi do público”, conta Mykaela. “Fui ao morro na semana seguinte para ver a apresentação lá e percebi outra relação do público com a música. O filme termina sendo um grande questionamento: parte de João do Morro para investigar o consumo cultural e os mecanismos de divulgação artística”, explica a diretora. Completam a noite os curtas “Ensaio de cinema” (RJ), “A montanha mágica” (CE) e “Circuito interno” (SP).
O único longa-metragem da noite é “As melhores coisas do mundo”, de Lais Bodanzky, exemplar de cinema que explora impressões sentimentais de um garoto de 15 anos, interessado em tocar guitarra e beijar na boca. Esse período de transição entre época em que a maior preocupação era ser popular na escola e a vida adulta surge como motivação da narrativa.
Amanhã, às 15h, no Hotel Palace, em Boa Viagem, há palestra aberta ao público sobre o tema “Perspectivas e cenários para a indústria audiovisual no quadriênio 2011/2014: formulando proposições para os segmentos da produção, distribuição e exibição”, com Luiz Joaquim (crítico de cinema da Folha de Pernambuco e curador do Cinema da Fundação), Hormar Castelo, responsável pela programação do GNC Cinemas (RS), e Cícerto Araòn, debate moderado pelo jornalista Rodrigo Fonseca.
Fonte: Folha de Pernambuco
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